quinta-feira, 8 de abril de 2010

Vereador Alfredinho do PT sai em defesa da GCM/SP no plenário da Câmara Municipal

Leiam abaixo a texto de seu discurso:

O SR. PRESIDENTE (Celso Jatene - PTB)

- Tem a palavra o nobre Vereador Alfredinho.

O SR. ALFREDINHO (PT)

- (Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srs. Vereadores e público da galeria, trago dois assuntos, da série de problemas existentes na cidade de São Paulo.

No ano passado, quando discutimos amplamente sobre a gratificação dos policiais, ficou acertado que seria criada uma comissão nesta Casa para acompanhar a discussão de cargos e carreiras da Guarda Civil Metropolitana. Além de essa proposta não ter avançado e nada ter sido feito até o presente momento, o Governo continua desvalorizando a Guarda Civil Metropolitana.

Nesta semana, foi anunciado um convênio com a Polícia Militar para cuidar das áreas de risco, função que a Guarda Civil Metropolitana já exerce, principalmente após a criação da Guarda Ambiental, nas áreas de mananciais.

Com a criação desse convênio, que certamente não será de graça, a Prefeitura deverá repassar, com certeza, verba para o Governo do Estado. A Guarda Civil Metropolitana, mais uma vez, está de fora.

Tenho um levantamento realizado por membros da Guarda Civil Metropolitana, sobre um plano de estrutura de carreira, de cargos e salários. São Paulo, uma das maiores cidades do País é a que oferece os menores salários para a Guarda Civil Metropolitana.

Hoje o guarda civil metropolitano está sobrevivendo, basicamente com a gratificação que vem do Governo Federal, no valor de 450 reais, para sua qualificação profissional. Esse trabalhador, então, é obrigado a usar esse dinheiro para o seu sustento. Aliás, 1,2 mil reais é o salário médio de um guarda civil metropolitano nesta cidade. É muito difícil sobreviver ganhando isso.

Nesta Câmara, formou-se uma comissão para fazer a negociação com o Executivo, para resolver esse problema, para terminar a greve feita por guardas civis metropolitanos por alguns dias - teve de haver um acordo, que não avançou. Faço essa cobrança.

FONTE: Diário Oficial do Município, 07/04/2010 pg 181


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