Quando achávamos que a questão da discriminação ou do esquecimento estava superada, fomos surpreendidos com a criação do "Bolsa Copa", que em seu boletim de instrução deixou bem claro, mas sem justificar o motivo, que as Guardas Municipais não terão direito ao benefício. Como se elas não fossem redobrar sua atuação nos dias conturbados que virão em decorrência do evento. Assim foi quando o Papa veio ao Brasil e tantas outras autoridades, ou seja, a GCM trabalhou tanto quanto as outras polícias, e tudo transcorreu na mais perfeita ordem.
Em São Paulo, após verificar que a GCM havia ficado de fora, em tempo, o governo municipal reclamou e pediu a inclusão das 12 guardas municipais de cidades que sediarão a Copa do Mundo de Futebol. Governo Federal recuou, e acabou permitindo.
As coisas acontecem nas cidades. Não são na União e nem no Estado. Mesmo assim, parece que apenas esses entes federados é que têm importância quando o assunto é segurança. Até quando vamos ter que ficar implorando para sermos lembrados em relação ao nosso importante papel na administração deste complexo sistema integrado chamado Segurança Pública?
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