quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Saibam quais foram os vereadores que NÃO votaram o reajuste salarial da GCM-SP

Votação Nominal para PL 448/2010 - Executivo - 1ª Votação


Ementa:

Dispõe sobre o reajustamento das Escalas de Padrões de Vencimentos do Quadro da Guarda Civil Metropolitana.

Resultado da Votação:

Votos / Total

Não votaram = 8

Votaram Sim = 46

Data: 9/2/2011

VEREADORES QUE NÃO VOTARAM

Abou Anni - PV - Não votou

Adolfo Quintas - PSDB - Não votou

Antonio Carlos Rodrigues - PR - Não votou

Domingos Dissei - DEM - Não votou

Milton Leite - DEM - Não votou

Netinho de Paula - PCdoB - Não votou

Noemi Nonato - PSB - Não votou

Paulo Frange - PTB - Não votou

domingo, 16 de janeiro de 2011

Resultado da enquete do Jornal Diário de São Paulo sobre o que pensam os leitores a respeito do "Bico" Oficial

Na data de ontem, sabado, 15 de janeiro de 2011, o Jornal Diário de São Paulo pediu que seus leitores opinassem a respeito de um questionamento, colocando duas alternativas de respostas com as seguintes situações:

O "bico" oficial da PM é a melhor alternativa para reforçar a segurança nas cidades?

  • Sim, é mais viável ter policiais trabalhando para a população ao invés de estarem a serviço da segurança privada em suas horas de folga
  • Não, o poder público deveria abrir mais concursos para PMs bem como reforçar as guardas civis
Na edição de hoje, domingo, dia 16 de janeiro de 2011, página 9, o Jornal trouxe o seguinte resultado:

35% opinaram que o bico oficial é mais viável, e 65% ficaram a favor de contratar mais policiais e reforçar as guardas municipais.

Confira em: http://www2.diariosp.com.br/flip/

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Para quem não sabe, o "bico" oficial é uma medida adotada pela Prefeitura de São Paulo, onde o policial militar é contratado em seus dias de folga para fazer a função da Guarda Civil Metropolitana. 

sábado, 15 de janeiro de 2011

Vote na enquete a respeito do "bico oficial"

Vote na enquete do Jornal Diário de São Paulo a respeito do "Bico Oficial" onde a prefeitura contrata PM em dias de folga para fazer as funções dos Guardas Municipais.

As perguntas a serem votadas são:

O "bico" oficial da PM é a melhor alternativa para reforçar a segurança nas cidades?

  • Sim, é mais viável ter policiais trabalhando para a população ao invés de estarem a serviço da segurança privada em suas horas de folga
  • Não, o poder público deveria abrir mais concursos para PMs bem como reforçar as guardas civis


Clique na imagem abaixo para votar:



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Alguém deveria comprar um pijama para o inoportuno criticador das Guardas Municipais

Policial aposentado comenta sobre a possibilidade de atividade delegada no Rio de Janeiro no Jornal Diário de São Paulo, e aproveita para criticar a preparação dos Guardas Municipais. Veja abaixo:

Opinião
José Vicente da Silva Filho
,
Coronel reformado e ex-secretário nacional de Segurança Pública

É malabarismo com benefícios

A implantação do bico oficial na PM do Rio é uma espécie de malabarismo do governo fluminense que dá gratificações para o policial ao invés de oferecer um bom salário. O PM trabalha 12 horas ininterruptas e, na hora de folga, em que deveria descansar do trabalho exaustivo, tem que trabalhar novamente para conseguir complementar a renda. Em nenhum estado do país o PM ganha por hora extra, nem quando pega uma ocorrência e fica horas a mais esperando para ser registrado o BO na delegacia. Por outro lado, o trabalho oficial, fardado, mesmo na folga, traz muitos benefícios. O policial tem os benefícios de atuar oficialmente, sem os riscos que o bico irregular traz. Além disso, a mão de obra empregada não são guardas municipais, mas os policiais mais bem-preparados.
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Opinião do blog: Alguém deveria informar os meios de comunicação que esse aposentado tem idéias obsoletas. Novos conceitos e diretrizes sobre segurança pública passaram a iluminar a gestão dos governos  que fizeram melhorias no setor. Ele deveria se atualizar.  E a mídia, encontrar um novo comentarista.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Polícia Militar de São Paulo acusada de homofobia - Coronel José Vicente confirma que cultura militar é machista

Embora não acredite que o motivo do desligamento do cabo seja homofobia, o coronel José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de segurança pública, admite que um homossexual na função de comando poderia ser muito complicado em razão da cultura da organização. "Não estou dizendo que é certo, mas cultura militar é machista por natureza", comenta.

Associação da Parada GLBT considera retrocesso o desligamento da Academia do Barro Branco de policial homossexual que passou na Fuvest.

Cristina Christiano
Diário SP  

A Associação da Parada do Orgulho GLBT classifica de "vergonhosa" a atitude da Polícia Militar de desligar, da Academia do Barro Branco, o cabo Cláudio Rogério Rodrigues da Silva, que se declara homossexual. "Ao mesmo tempo em que o governo do estado avança nas medidas para a comunidade gay ter seus direitos reconhecidos, ele se esquece da lição de casa e retrocede, contrariando o que fala", afirma Pierre Freitaz, diretor da entidade.

Em nenhum momento a PM diz que o motivo do desligamento é homofobia. A alegação é de que Cláudio Rogério teria agido "de má-fé" ao omitir ter passado por investigação preliminar em 2005.

Na ocasião, o cabo discutiu com um PM no trem por ter empurrado a perna do policial, que dormia, para sentar-se. A atitude foi interpretada como carícia e o bate-boca acabou na delegacia. Porém, não houve registro da ocorrência.

Os dois estavam de roupas civis e não se conheciam. Prestaram depoimento na Corregedoria e o caso foi arquivado. Cláudio Rogério, que entrou na PM em 2002 e tem ficha exemplar, afirma não ter sido informado de que aquilo era uma investigação preliminar.

"Se eles não usaram esse argumento antes, já que o cabo está na corporação desde 2002, construiu uma história, uma carreira, por que mencionar agora? Será que agiriam da mesma forma com um heterossexual?", indaga Freitaz.

"Isso é discriminação velada, porque jamais a PM vai admitir a homofobia", observa a advogada Maíra Coraci Diniz, do Núcleo de Combate à Discriminação da Defensoria Pública.

Ela compara a situação do cabo à do sargento do Exército Leci, que admitiu a homossexualidade em um programa de tevê e foi preso na porta da emissora. "A justificativa do Exército para a prisão foi acusá-lo de desertor", lembra. "Infelizmente, discriminação velada é muito difícil de provar", lamenta.

foto: Marcelo Pereira / Diário SP
Disputa acirrada: quando o cabo Cláudio Rogério fez vestibular para o curso de formação de oficiais da PM, cada uma das 35 vagas era disputada por 74.35 candidatos


CULTURA MACHISTA / Embora não acredite que o motivo do desligamento do cabo seja homofobia, o coronel José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de segurança pública, admite que um homossexual na função de comando poderia ser muito complicado em razão da cultura da organização. "Não estou dizendo que é certo, mas cultura militar é machista por natureza", comenta.

Para o coronel, é provável que existam outros motivos. "A PM pode ter mostrado para o juiz e não para o cabo", diz. Segundo José Vicente, há mais de 40 anos a Polícia Militar realiza investigação social e, quando se trata de função mais relevante, o funil é muito mais exigente.

Em nota, a Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania diz que houve importante mudança na formação de oficiais da Academia do Barro Branco, com a inclusão na grade curricular do conteúdo diversidade sexual na disciplina direitos humanos. É uma iniciativa defendida pela Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual de São Paulo. E orienta: quem se sentir discriminado por sua orientação sexual pode denunciar na secretaria. Os fatos serão apurados pela Comissão Processante Especial.