quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Saibam quais foram os vereadores que NÃO votaram o reajuste salarial da GCM-SP

Votação Nominal para PL 448/2010 - Executivo - 1ª Votação


Ementa:

Dispõe sobre o reajustamento das Escalas de Padrões de Vencimentos do Quadro da Guarda Civil Metropolitana.

Resultado da Votação:

Votos / Total

Não votaram = 8

Votaram Sim = 46

Data: 9/2/2011

VEREADORES QUE NÃO VOTARAM

Abou Anni - PV - Não votou

Adolfo Quintas - PSDB - Não votou

Antonio Carlos Rodrigues - PR - Não votou

Domingos Dissei - DEM - Não votou

Milton Leite - DEM - Não votou

Netinho de Paula - PCdoB - Não votou

Noemi Nonato - PSB - Não votou

Paulo Frange - PTB - Não votou

domingo, 16 de janeiro de 2011

Resultado da enquete do Jornal Diário de São Paulo sobre o que pensam os leitores a respeito do "Bico" Oficial

Na data de ontem, sabado, 15 de janeiro de 2011, o Jornal Diário de São Paulo pediu que seus leitores opinassem a respeito de um questionamento, colocando duas alternativas de respostas com as seguintes situações:

O "bico" oficial da PM é a melhor alternativa para reforçar a segurança nas cidades?

  • Sim, é mais viável ter policiais trabalhando para a população ao invés de estarem a serviço da segurança privada em suas horas de folga
  • Não, o poder público deveria abrir mais concursos para PMs bem como reforçar as guardas civis
Na edição de hoje, domingo, dia 16 de janeiro de 2011, página 9, o Jornal trouxe o seguinte resultado:

35% opinaram que o bico oficial é mais viável, e 65% ficaram a favor de contratar mais policiais e reforçar as guardas municipais.

Confira em: http://www2.diariosp.com.br/flip/

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Para quem não sabe, o "bico" oficial é uma medida adotada pela Prefeitura de São Paulo, onde o policial militar é contratado em seus dias de folga para fazer a função da Guarda Civil Metropolitana. 

sábado, 15 de janeiro de 2011

Vote na enquete a respeito do "bico oficial"

Vote na enquete do Jornal Diário de São Paulo a respeito do "Bico Oficial" onde a prefeitura contrata PM em dias de folga para fazer as funções dos Guardas Municipais.

As perguntas a serem votadas são:

O "bico" oficial da PM é a melhor alternativa para reforçar a segurança nas cidades?

  • Sim, é mais viável ter policiais trabalhando para a população ao invés de estarem a serviço da segurança privada em suas horas de folga
  • Não, o poder público deveria abrir mais concursos para PMs bem como reforçar as guardas civis


Clique na imagem abaixo para votar:



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Alguém deveria comprar um pijama para o inoportuno criticador das Guardas Municipais

Policial aposentado comenta sobre a possibilidade de atividade delegada no Rio de Janeiro no Jornal Diário de São Paulo, e aproveita para criticar a preparação dos Guardas Municipais. Veja abaixo:

Opinião
José Vicente da Silva Filho
,
Coronel reformado e ex-secretário nacional de Segurança Pública

É malabarismo com benefícios

A implantação do bico oficial na PM do Rio é uma espécie de malabarismo do governo fluminense que dá gratificações para o policial ao invés de oferecer um bom salário. O PM trabalha 12 horas ininterruptas e, na hora de folga, em que deveria descansar do trabalho exaustivo, tem que trabalhar novamente para conseguir complementar a renda. Em nenhum estado do país o PM ganha por hora extra, nem quando pega uma ocorrência e fica horas a mais esperando para ser registrado o BO na delegacia. Por outro lado, o trabalho oficial, fardado, mesmo na folga, traz muitos benefícios. O policial tem os benefícios de atuar oficialmente, sem os riscos que o bico irregular traz. Além disso, a mão de obra empregada não são guardas municipais, mas os policiais mais bem-preparados.
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Opinião do blog: Alguém deveria informar os meios de comunicação que esse aposentado tem idéias obsoletas. Novos conceitos e diretrizes sobre segurança pública passaram a iluminar a gestão dos governos  que fizeram melhorias no setor. Ele deveria se atualizar.  E a mídia, encontrar um novo comentarista.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Polícia Militar de São Paulo acusada de homofobia - Coronel José Vicente confirma que cultura militar é machista

Embora não acredite que o motivo do desligamento do cabo seja homofobia, o coronel José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de segurança pública, admite que um homossexual na função de comando poderia ser muito complicado em razão da cultura da organização. "Não estou dizendo que é certo, mas cultura militar é machista por natureza", comenta.

Associação da Parada GLBT considera retrocesso o desligamento da Academia do Barro Branco de policial homossexual que passou na Fuvest.

Cristina Christiano
Diário SP  

A Associação da Parada do Orgulho GLBT classifica de "vergonhosa" a atitude da Polícia Militar de desligar, da Academia do Barro Branco, o cabo Cláudio Rogério Rodrigues da Silva, que se declara homossexual. "Ao mesmo tempo em que o governo do estado avança nas medidas para a comunidade gay ter seus direitos reconhecidos, ele se esquece da lição de casa e retrocede, contrariando o que fala", afirma Pierre Freitaz, diretor da entidade.

Em nenhum momento a PM diz que o motivo do desligamento é homofobia. A alegação é de que Cláudio Rogério teria agido "de má-fé" ao omitir ter passado por investigação preliminar em 2005.

Na ocasião, o cabo discutiu com um PM no trem por ter empurrado a perna do policial, que dormia, para sentar-se. A atitude foi interpretada como carícia e o bate-boca acabou na delegacia. Porém, não houve registro da ocorrência.

Os dois estavam de roupas civis e não se conheciam. Prestaram depoimento na Corregedoria e o caso foi arquivado. Cláudio Rogério, que entrou na PM em 2002 e tem ficha exemplar, afirma não ter sido informado de que aquilo era uma investigação preliminar.

"Se eles não usaram esse argumento antes, já que o cabo está na corporação desde 2002, construiu uma história, uma carreira, por que mencionar agora? Será que agiriam da mesma forma com um heterossexual?", indaga Freitaz.

"Isso é discriminação velada, porque jamais a PM vai admitir a homofobia", observa a advogada Maíra Coraci Diniz, do Núcleo de Combate à Discriminação da Defensoria Pública.

Ela compara a situação do cabo à do sargento do Exército Leci, que admitiu a homossexualidade em um programa de tevê e foi preso na porta da emissora. "A justificativa do Exército para a prisão foi acusá-lo de desertor", lembra. "Infelizmente, discriminação velada é muito difícil de provar", lamenta.

foto: Marcelo Pereira / Diário SP
Disputa acirrada: quando o cabo Cláudio Rogério fez vestibular para o curso de formação de oficiais da PM, cada uma das 35 vagas era disputada por 74.35 candidatos


CULTURA MACHISTA / Embora não acredite que o motivo do desligamento do cabo seja homofobia, o coronel José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de segurança pública, admite que um homossexual na função de comando poderia ser muito complicado em razão da cultura da organização. "Não estou dizendo que é certo, mas cultura militar é machista por natureza", comenta.

Para o coronel, é provável que existam outros motivos. "A PM pode ter mostrado para o juiz e não para o cabo", diz. Segundo José Vicente, há mais de 40 anos a Polícia Militar realiza investigação social e, quando se trata de função mais relevante, o funil é muito mais exigente.

Em nota, a Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania diz que houve importante mudança na formação de oficiais da Academia do Barro Branco, com a inclusão na grade curricular do conteúdo diversidade sexual na disciplina direitos humanos. É uma iniciativa defendida pela Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual de São Paulo. E orienta: quem se sentir discriminado por sua orientação sexual pode denunciar na secretaria. Os fatos serão apurados pela Comissão Processante Especial.
 



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Naval e Joselito demonstram humildade agradecendo os votos recebidos pelos integrantes das Guardas Municipais

Enquanto alguns candidatos derrotados nas eleições ficam com vontade de reclamar por não terem sidos eleitos, o CD Naval e GCM Joselito publicam imediatamente em seus respectivos blogs declarações de agradecimento pelo carinho de seus eleitores.

Essa é uma demonstração de respeito e humildade àqueles que depositaram a confiança em atender ao pedido do voto.

Talvez por ausência total destas virtudes, outros concorrentes vieram a perder a eleição para si próprios, não para as urnas.

É bem possível que alguns que ainda nem se manifestaram tenham deixado de alcançar seus objetivos por conta de arrogâncias e por insistir em andar com o nariz empinado. 

Esperamos que o pleito sirva de lição para todos que ainda pretendem se lançar ao sufrágio, que nada mais é do que a submissão de suas aspirações à aprovação popular!




 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Diap - Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar divulga projeção de candidados a Deputado Federal que podem ser eleitos por São Paulo

Eleições 2010 

Prognóstico das eleições para Câmara dos Deputados

DIAP identifica 812 candidatos com chance de eleição para a Câmara dos Deputados.

O DIAP acaba de concluir seu prognóstico com o nome dos 812 candidatos com chance de eleição para as 513 cadeiras da Câmara dos Deputados. O levantamento abrange todos os 26 estados e o Distrito Federal. 

Em todo o Brasil, os 27 partidos que disputam as eleições lançaram 5.965 candidatos para as 513 vagas de deputado federal. 

Feito com base em informações qualitativas e quantitativas, o levantamento, que não possui caráter de pesquisa eleitoral nem a pretensão de ser conclusivo, considerou os seguintes aspectos: 1) desempenho individual do candidato (perfil, vínculos políticos, econômicos e sociais, experiência política anterior e serviços prestados); 2) trajetória e popularidade do partido, com base nas últimas cinco eleições); 3) os recursos disponíveis (financeiros e humanos, como financiadores e militantes); 4) coligações e vinculação a candidatos majoritários (senador, governador e presidente); 5) apoio governamental (máquinas municipais, estaduais e federal); e 6) pesquisas eleitorais. 

A metodologia considera como candidatos competitivos todos os 406 atuais deputados que concorrem à reeleição. São considerados candidatos à reeleição apenas os deputados federais que estão no efetivo exercício do mandato. Não são considerados candidatos à reeleição os suplentes que em algum momento, ao longo dos últimos quatro anos, exerceram o mandato. São classificados como novos todos os demais, inclusive os ex-deputados ou suplentes que exerceram o mandato na atual legislatura. 

A distribuição por gênero identifica que 78 mulheres estão bem cotadas para ocupar, cada uma, uma vaga na Câmara Federal. Assim sendo, o Parlamento poderá contar com 43 novas mulheres além das 35 que tentam renovar o mandato de deputada federal. Atualmente, a bancada feminina no Congresso Nacional é 45 parlamentares. 

Por partido, o PT, que ocupa em todo o Brasil a terceira colocação de candidatos lançados para a disputa da Câmara Federal, aparece em 1º lugar no ranking de chance de eleger deputados federais. O partido do presidente Lula lançou 371 candidatos nos 26 estados e no Distrito Federal e 137 deles têm boas chances de serem eleitos. 

O PMDB, que aparece em 2º lugar com chance de eleger deputados federais, também ocupa a 2ª posição de maior quantidade de candidatos lançados para a disputa das vagas do Parlamento. O partido lançou 422 candidatos para a Câmara dos Deputados e 115 dos seus filiados têm chance de eleição. 

O terceiro partido com maior chance de eleger deputados federais é o PSDB, que lançou 323 candidatos a deputado federal. O partido, que ocupa a 7ª posição no ranking nacional de candidatos lançados para a disputa de cada uma das vagas da Câmara dos Deputados, tem chance de eleger 87 candidatos. 

O presente levantamento faz parte da projeção do DIAP para as bancadas partidárias da próxima legislatura, conforme levantamentos por partido e por coligação em cada unidade da federação.

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Segundo o DIAP, o Partido Verde - PV, tem chances de eleger 08 Deputados federais em São Paulo.  Veja quem são eles:

CHICO SANTA RITA

DR. TALMIR

JOSÉ PAULO TÓFFANO

MARCELO ORTIZ

PENNA

RICARDO IZAR

ROBERTO SANTIAGO

ZICA

Com as mesmas possibilidades apontadas pelo DIAP, o Blog da Segurança Urbana arrisca ainda  os nomes de:

ALEXANDRE YOUSSEF

ANA PAULA JUNQUEIRA

GUILHERME MUSSI FERREIRA


sábado, 21 de agosto de 2010

Protesto de Delegados de Polícia de São Paulo no You Tube

sábado, 14 de agosto de 2010

PM de SP destina mais de 4.000 policiais para combater ambulantes, enquanto ROTA tem apenas 670 homens para combater o crime

Enquanto a onda de violência aumenta cada vez mais, a Polícia Militar do Estado de São Paulo reserva apenas 670 homens para atuarem na ROTA em combate ao crime. Na contramão dessa brilhante atuação,  a PM direciona  mais de 4.000 (quatro mil) policiais de seu efetivo para fazerem serviços administrativos que poderiam estar sendo efetuados por agentes da prefeitura, a exemplo de correr atras de ambulantes na cidade de São Paulo, ou multando em um trânsito caótico motoristas que estão simplesmente indo ao trabalho e voltando para casa, passando muito longe de serem bandidos. 

Vejam abaixo a reportagem extraída da Revista Veja São Paulo e analisem se, ao invés de ficar preocupada com assuntos de ambulantes na cidade de São Paulo, não seria bem melhor a PM investir seu efetivo em batalhões como o Tobias de Aguiar, adotando o sistema de contratação de policiais em hora de folga, pelo próprio Estado, para fazer exclisivamente atividades de Segurança Pública voltadas para o combate ao crime.

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Rota: Os Boinas-Negras

Batalhão sofreu ataques contra seu comandante e sua sede

Por Mariana Barros [Colaboraram Daniel Salles e Maria Paola de Salvo] | 11/08/2010
O comandante Telhada no pátio da sede do batalhão, na Avenida Tiradentes
O comandante Telhada no pátio da sede do batalhão, na Avenida Tiradentes
por Mario Rodrigues
Na terça, o tenente-coronel Paulo Adriano Telhada colocou sobre a palma de sua mão os fragmentos do episódio que por pouco não acabou em tragédia. Com o olhar absorto, ele passeou os dedos pelas onze peças douradas e retorcidas guardadas em um saco plástico e mantidas sob os cuidados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Foi a segunda vez que o comandante e os projéteis destinados a lhe tirar a vida se encontraram.

+ Rota: Saiba quem foi Tobias de Aguiar
A primeira havia sido na manhã de sábado (31), quando uma dupla de criminosos embicou um automóvel Corsa em frente à Pajero TR4 que Telhada manobrava na própria casa, na Zona Norte. “Foi o tempo de ver a pistola e abaixar”, afirma um dos homens mais visados da Polícia Militar paulista.
Desde maio de 2009, ele comanda as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), espécie de tropa de elite da PM. O grupo é conhecido pela disciplina rígida, pelo histórico de enfrentamentos com mortes e por ser constantemente solicitado pelos batalhões locais em situações de grande risco. No último fim de semana, incorporou dois incidentes até então inéditos à sua trajetória: um atentado a seu chefe e outro à sua sede, o quartel na Avenida Tiradentes, no centro. Apenas quinze horas separaram os ataques. A única morte registrada foi a de Frank Ligieri Sons, acusado de disparar contra o edifício da Rota.
A identificação dos bandidos e a hipótese de ambas as investidas terem sido organizadas por uma facção criminosa ainda estão sendo investigadas pela polícia. Para Telhada, elas foram motivadas pela própria atuação da Rota. Entre as ações que teriam desencadeado os ataques, o coronel enumera as que considera principais: a prisão de Alexandre Campos dos Santos, o Jiló, tido como tesoureiro do grupo, durante uma operação na favela Monte Azul, na Zona Sul, no ano passado; a detenção de duas pessoas portando treze fuzis antiaéreos na Zona Leste; e o flagrante, no mês passado, de 600 000 reais em espécie reservados para a compra de armamentos. “O problema não é só a facção, mas grupos ligados ao tráfico que também estão agindo”, diz.
Desde que o comandante assumiu o batalhão, 95 pessoas foram mortas por policiais sob seu comando, segundo os arquivos da Rota, que não trazem registro de civis feridos neste ano, indício de que seus tiros são certeiros. “Se for para alguém chorar, que seja a mãe do delinquente, não a minha”, afirma Telhada. Dentro da corporação, a Rota representa o posto mais almejado por quem gosta de atuar nas ruas. “O resto é escolinha”, provoca um dos militares.

Disparos fatais

A relação entre o número de criminosos ou suspeitos mortos pela Rota e pelos demais policiais militares
Fonte: Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo
Atualmente, 670 homens integram o quadro. Deveriam ser 800, mas, de acordo com o tenente-coronel, não há profissionais qualificados o bastante para que as vagas sejam preenchidas. Na Grande São Paulo, a PM conta com 36 436 homens. Todos os meses, são encaminhadas cerca de 100 solicitações de transferência de outros batalhões para a Rota. A remuneração é a mesma do restante da PM, com iniciais 2 170 reais. Na unidade, o salário mais alto é o do comandante, 11 500 reais.
Antes de serem aprovados para um período de estágio, os candidatos têm seu histórico minuciosamente examinado. A preferência é por aqueles com poucos registros de ocorrências com morte, já que na Rota esse número tende a crescer. Aprovados, passam por um aprendizado intensivo de 45 dias e por um período de experiência que varia caso a caso, mas tem duração média de quatro meses. “A gente bate o olho e sabe se o cara tem o perfil”, diz o soldado Antônio Laércio, há cinco anos na tropa. “Muitos têm dificuldade de se adaptar à doutrina” — palavra constantemente usada pelo grupo.
Dos que adentram o quartel, apenas 40% ficam. Contam-se casos de policiais que chegaram num dia e pediram para ir embora no seguinte. Síndrome do pânico, depressão e úlceras são transtornos frequentes. A copeira Ernestina Rodrigues de Oliveira, a Tina, que há vinte anos serve o café da manhã, assume o papel de psicóloga e mãe. “O mais difícil é quando morre um colega”, diz ela.
É com os companheiros de quartel que eles compartilham suas angústias: quando cruzam o portão para o lado de fora, guardam aflições e culpas para si. Não contam nada à família, que deve ser preservada de preocupações, além de servir como distração e válvula de escape do stress cotidiano. Quando a situação aperta, porém, os policiais recorrem a um grupo de psicólogos que atende a PM.
O tenente André da Silva Rosa garante que o preconceito em solicitar ajuda profissional é coisa do passado. Ele mesmo se submeteu a sessões de análise e aprovou a experiência. “Sem controle emocional, não temos como usar nosso equipamento”, afirma, referindo- se à pistola presa ao cinto e aos fuzis e metralhadoras que carregam durante as rondas. Há duas semanas, porém, Silva Rosa está afastado das ruas. Envolveu-se em uma ocorrência em que uma pessoa foi morta e, “para esfriar a cabeça”, vai trabalhar no quartel por cerca de um mês. Afastamento temporário tornou-se prática comum para evitar que as situações de violência se agravem. Sua duração, ou até mesmo a necessidade de transferir o policial para outro setor, varia. De modo geral, quem acumula três mortes no período de um ano extrapola o parâmetro admitido.
Mario Rodrigues
Armas em punho na última quarta: policiais revistam pedestres
Armas em punho na última quarta: policiais revistam pedestres
Patrulhar consome ao menos oito horas da jornada de doze, seguida por 36 horas de descanso. A reportagem de VEJA SÃO PAULO embarcou numa viatura para acompanhar o trabalho da Rota, na última quarta. Das 129 Blazers da tropa, com cerca de cinco anos de uso cada uma, nenhuma é blindada, nem mesmo no parabrisa. Para abrir passagem entre os carros, o motorista chacoalha a viatura para os lados sem parar. No banco de trás, dois policiais se revezam na tarefa de consultar o guia de ruas e a lista de veículos roubados, enquanto o chefe da equipe, no banco do passageiro, assume a comunicação via rádio. Descem do carro com armas apontadas para o suspeito, ainda que não haja indício de delito. Nenhum dos dois veículos parados na presença da reportagem estava irregular. Para os policiais, porém, qualquer movimento, como mudar de pista ou assustar-se com a presença deles, justifica a abordagem “A gente trabalha conforme a atitude do outro”, diz o soldado Marcelo Liguori.
Pouco antes do meio-dia, chega pelo rádio a informação de que uma agência do HSBC na Penha, Zona Leste, estava sendo assaltada, com clientes e funcionários mantidos reféns. A sirene embalou a arrancada, que incluiu percursos na contramão, sobre a calçada e independentemente de semáforos. Ao estacionarem, os policiais pegaram os escudos no porta-malas e seguiram para a entrada do banco. A reportagem, munida de colete à prova de balas, foi instruída a manter-se agachada no banco traseiro. Após meia hora de negociação, quatro criminosos se entregaram, liberando reféns. Ao menos dois fugiram.
Quando a reportagem reencontrou os policiais, o clima era de euforia. “Para nós, dia bom é com adrenalina”, disse o tenente Marcelo Bernoldi. Embrenhados nas franjas da cidade ou madrugada adentro, é difícil controlar sua atuação. “Recebemos denúncias de abusos tanto da Rota quanto da PM, como invasão de domicílio, tortura e espancamento”, afirma o ouvidor da polícia, Luiz Gonzaga Dantas. “Parte das mortes causadas por policiais é registrada como resistência seguida de morte, o que acoberta excessos.” Segundo ele, há investigações sobre grupos de extermínio formados por policiais atuando na Zona Norte da cidade.
Integrantes da Rota demonstram orgulho e devoção pela unidade. Um dos maiores expoentes dessa postura é o próprio comandante Telhada, que ostenta um anel da Rota e tem tatuado no braço o símbolo do grupo junto aos nomes dos dois filhos. “Isso aqui é a minha vida”, conta ele, que serviu por seis anos no batalhão, entre 1986 e 1992. Essa passagem, afirmam seus subordinados, foi determinante para que compreendesse bem a tropa e se tornasse um dos comandantes mais respeitados na PM. Ganhou fama pela quantidade de ocorrências, pelas adversidades que marcaram sua trajetória, pela fala direta e por bater boca com colegas e superiores. No início desta década, atuou como segurança do apresentador Gugu Liberato.
Entre os episódios mais polêmicos em que se envolveu, estão a morte de um garoto de 12 anos acusado de roubo, em 1989, um tiroteio na Avenida Doutor Arnaldo, no Sumaré, em que três suspeitos de roubo foram mortos, em 1996, e o disparo contra um acusado de roubar um flat na Rua Padre João Manoel, no Jardim Paulistano, em 2008. No ano seguinte, reagiu com surpresa ao ser convidado para dirigir o grupo ao qual achou que nunca mais retornaria. Membro da Congregação Cristã do Brasil, toca clarineta na igreja e baixo em casa, onde é acompanhado pelo saxofone do filho e pelo teclado da filha. Não sai desarmado nem para ir ao templo. Quando os criminosos o surpreenderam, tinha uma pistola consigo, mas não conseguiu usá-la. Apenas mergulhou no escuro do interior do próprio carro.
“Fiquei ali enquanto atiravam, esperando para ver onde ia doer primeiro.” Seu maior medo foi morrer sem poder efetuar um único disparo. Saiu do veículo quando os criminosos fugiam e não conseguiu anotar a placa. “Penso no que estariam falando de mim se eu estivesse morto”, afirma. “No mínimo, que eu mereci. A culpa é sempre do policial.”

Números da polícia de elite
670 policiais integram a Rota
800 é o número de vagas no batalhão
2 170 reais é o salário inicial, o mesmo da PM
45 278 suspeitos foram abordados no primeiro semestre deste ano
29 681 carros foram vistoriados desde janeiro

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Você conhece o GCM "Coe"?


                              
Mais conhecido pelos amigos como "Coe", o GCM Edson Marques Moreira está há 19 anos na Guarda Civil Metropolitana de São Paulo. Serviu nas fileiras da antiga ROMU, participou dos salvamentos no incêndio na favela de Heliópolis em 1996, é um dos fundadores do GEPAM, atual Guarda Ambiental, participou de varias missões na área de ambiental Capivari-monos. Possui vários cursos em outros Estados, é instrutor do CFSU – matéria de CDC ano 2003, instrutor da matéria Ambiental etc.

O Coe é um grande estudioso de heráldicas e em suas horas de folga ajuda algums instituições e corporações a desenvolver insígnias, dísticos, brasões, diplomas etc; todo com descrição de desenhos regulamentados pela Associação Brasileira de Heráldica.

Seu contato é: marqueselva@ig.com.br - tel: 7872-1550

Veja abaixo alguns dos "poucos" cursos do qual ele já participou:
Curso de Sobrevivência na Selva – COE/SP -1986
Curso de Tiro na Academia das Agúlhas Negras/Resende – Rio de Janeiro -
Curso de Operações Especiais –  CIOE/PM   Mato Grosso do Sul – 2001
Curso de Operacionais Especiais da Guarda Civil Metropolitana  de SP -2000
Curso de Policiamento Ambiental – PM/ Ambiental – Mato Grosso do Sul – 2002
Curso de Controle Civil-CDC- Guarda Civil Metropolitana de SP -1999
Curso de Salvamento Terrestre- Guarda Civil Metropolitana de SP – 1999
Curso de Paraquedista - Guarda Civil Metropolitana de SP 2000
Curso de Gerenciamento de Crise – Minas Gerais
Curso de Combate em Edificações – Guarda Civil Metropolitana de SP
Estágio de Salvamento em altura – Corpo de Bombeiro – Curitiba/PR
Estágio de Operação Pantanal- Mato Grosso do Sul
Estágio de Operações Especiais em área de risco – Sulacape/RJ
Estágio de Contra Medidas em Ocorrências com explosivos
Idealizador do 1º Curso de Operações Especiais (COESP)- GCM/SP
Criador da faca do 1º Curso de Operações Especiais (COESP) –GCM/SP
Criador do anel de formatura do 1º Curso de Operações Especiais (COESP) –GCM/SP
Heraldista
Criador do Brevê do Curso de Operações Especiais, 
Criador do Brevê do Curso de Gerenciamento de Crise
Criador do Brevê do Curso de Paraquedista
Criador do Brevê do Curso de Combate em edificações 

Para fazer contato com esse brilhante profissional, escreva para marqueselva@ig.com.br  


Alguns de seus principais certificados:




Fonte: http://associacaodeinspetores.blogspot.com/2010/06/voce-conhece-o-coe.html

Prefeitos do ACB rejeitam proposta da PM para criação de atividades delegadas

O texto abaixo foi copiado do Jornal ABC Reporter, em matéria que noticiou as deliberações tomadas na  reunião dos prefeitos das sete cidades do ABC, que fazem parte do Consórcio Intermunicipal, em relação à proposta que foi feita pela Polícia Militar em celebrar convênio com as prefeitura para o exercício de atividades delegadas.

Já o adicional por atividade delegada, que na prática, significa que as prefeituras poderiam contratar policiais militares para reforçar a segurança foi rejeitado pelos prefeitos ontem. "O entendimento dos prefeitos foi o de que a segurança é uma obrigação do estado e as prefeituras já arcam com outras despesas como sedes para o Corpo de Bombeiros, para delegacias de polícia", destacou Eliana. Segundo a secretária executiva do Consórcio, a decisão de ontem não impede, no entanto que a assinatura do convênio com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, seja feita diretamente pela prefeitura.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Conselho Nacional de Segurança Pública emite parecer EQUIVOCADO sobre o papel dos municípios na segurança pública

 O Conselho Nacional de Segurança Pública se reuniu para emitir parecer a respeito do papel dos municípios na segurança pública.

Alegando obediência à vontade popular apurada nos debates promovidos pela Conferência Nacional de Segurança Pública, pautando-se no Programa Nacional de Segurança Pública (PRONASCI), foram traçadas 23 recomendações.

A maior parte delas até que seriam bastante coerentes se não fosse a equivocada aberração jurídica contida no item 21, que abaixo transcrevemos: 

"21 - Os municípios que se considerarem em condições de colaborar com a segurança pública, no quesito policiamento, deverão fazê-lo através de convênio com o Governo dos Estados e suas secretarias de Segurança Pública;"

A recomendação de número 21 maculou todas as outras. 

Alguns pontos necessitam serem esclarecidos. Citamos apenas 04:

1_ Para que tantas recomendações se no item "21" existe expressamente a intenção de fazer com que a autonomia política e administrativa dos municípios fiquem sujeitas à intervenção do estado?

2_ As outras 22 (vinte e duas) recomendações também não são voltadas para que os municípios colaborem com a segurança pública com algum tipo de policiamento? 

3_ O termo "policiamento" não é algo bastante complexo e voltado para ações do poder público em geral, em qualquer esfera, em qualquer modalidade de ação  preventiva, ou em qualquer modalidade de ação fiscalizatória? 

4_ Se as 23 recomendações foram pautadas nos 7 Princípios e nas 21 Diretrizes escolhidas na Conferência Nacional de Segurança Pública, em qual dos princípios e diretrizes é que consta a necessidade de realização de "convênios" entre estados e municípios para que estes possam promover segurança pública no quesito "policiamento"?

Se a resposta para a segunda e terceira pergunta for "sim", fácil concluir que todas as 23 recomendações de medidas a serem praticadas pelos municípios "em colaboração" com a segurança pública deverão se dar mediante convênio com os governos dos estados através de suas secretarias de segurança pública, o que significaria a sujeição de um ente federado à intervenção de outro!

Para conhecer o parecer com todas as 23 recomendações do Conselho Nacional de segurança Pública acessem o blog da Associação dos Inspetores das Guardas Municipais.

sábado, 24 de julho de 2010

PSDB não consegue barrar campanha de delegados paulistas na mídia

Fracassou a tentativa do PSDB de barrar a campanha da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), que recentemente apontou as más condições de trabalho, a desmotivação pelo fato de receberem o pior salário do país e as diversas falhas na Segurança Pública do Estado. A decisão é do desembargador Luis Francisco Aguilar Cortez, do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

No pedido, o Diretório Estadual do PSDB alegou que a campanha influenciaria o processo eleitoral e caracterizava propaganda negativa antecipada, uma vez que foi veiculada antes do dia 6 de julho. “O que poderia parecer uma reivindicação de uma categoria profissional, constituiu, na verdade, ilegítima tentativa de interferir no âmbito eleitoral”, sustentou o partido ao ajuizar a ação para que a campanha fosse suspensa. Também reforçou que as peças da campanha tem nítida conotação eleitoral, que se distancia e muito de aspirações legitimas de uma categoria. “Uma das peças escolhe como ponto de partida justamente o ano em que o PSDB assumiu a administração do Governo paulista a pretexto de defender os interesses de uma categoria, atacar o governo e conclamar por mudança”, registrou o partido.

Ao analisar o pedido, contudo, o desembargador Luis Francisco Aguilar Cortez registrou que não foram encontrados na campanha componentes que determinem prática eleitoral, apenas defesas de interesse de classe. “Ressaltamos que somos apartidários; os números que abrimos à sociedade estão disponíveis e são oficiais”, destaca Marilda Pansonato Pinheiro, presidente da ADPESP.



Veja a seguir os números:

31% das cidades do estado não têm delegados;
Desde 1995, enquanto a população de SP cresceu 21%, o número de policiais civis se mantém o mesmo;
São apenas 3,2 mil delegados para os 42 milhões de habitantes de SP;
O estado mais rico da nação é o que pior remunera seus delegados de polícia.


As informações estão sendo divulgadas em veículos de comunicação. “Esses número são vergonhosos para nosso estado, e o simples fato de o partido do Governo de SP tentar barrar nossa informação, mostra que eles também devem se envergonhar disso”, conclui a presidente.

Veja os vídeos da campanha no www.youtube.com/adpesp.

Alan Bazalha | ADPESP

DELEGADOS.com.br
Revista da Defesa Social
Portal Nacional dos Delegados

sexta-feira, 23 de julho de 2010

GCM/SP - DIRETORIA DO SINDGUARDAS-SP COBRA DO PREFEITO VALORIZAÇÃO SALARIAL

Publicado quinta-feira, 22 de julho de 2010

DIRETORIA CUMPRE O DECIDIDO EM ASSEMBLÉIA GERAL DA CATEGORIA E COBRA DO PREFEITO KASSAB VALORIZAÇÃO SALARIAL...

DIRETORIA CUMPRE O QUE FOI DECIDIDO EM ASSEMBLÉIA GERAL E COBRA DO PREFEITO: VALORIZAÇÃO SALARIAL!

Atendendo a deliberação da categoria estabelecida na Assembléia Geral realizada em 06.07.2010, a Direção do SINDGUARDAS-SP compareceu a um evento na Cidade Tiradentes nesta data (22.07.2010) em que estava presente o Prefeito Kassab, para cobrar o cumprimento de sua palavra em relação a valorização salarial dos Guardas Civis Metropolitanos.
O presidente conversou cara a cara com o Prefeito, e lembrou a ele do compromisso assumido na aula inaugural da escola de comando, em que anunciou a todos que iria valorizar os salários da Corporação, promessa esta ratificada durante a entrega das viaturas da base ambiental.  
No encontro de hoje o Prefeito reafirmou o compromisso, afirmando que dará uma resposta a categoria.

Iremos cumprir tudo o que foi decidido pela categoria, pois os trabalhadores da GCM não suportam mais os péssimos salários que recebem.

Guardas Civis Unidos na Luta.
Fotos da Diretoria do SINDGUARDAS-SP abordando o Prefeito Gilberto Kassab em evento na Cidade Tiradentes – cumprir a promessa de valorização salarial da categoria:

      

Em Santa Catarina Ministério Público sofre derrota no Tribunal de Justiça ao questionar atuação da Guarda Municipal

Florianópolis, SC - O Órgão Especial do TJ, em sessão realizada nesta quarta-feira (21), considerou constitucional a Lei Complementar n. 135/2006, de Laguna, responsável pela criação da Guarda Municipal naquela cidade. O Ministério Público foi o autor da ação direta de inconstitucionalidade.


O relator da Adin, desembargador Newton Trisotto, considerou que a Guarda Municipal, desde que restrita ao trabalho de fiscalização do trânsito e às ações de combate aos agressores do meio ambiente, pode funcionar normalmente.

“O que não pode é invadir esfera de atribuição exclusiva da Polícia Militar”, acrescentou o magistrado. A decisão de improcedência da Adin proposta pelo MP foi tomada por unanimidade de votos.

Publicado em http://www.noticiaja.com/noticias.asp?n=10957&t=22