quinta-feira, 8 de julho de 2010

COMUNICADO DO SINDGUARDAS-SP - CATEGORIA NÃO CONSIDERA A PROPOSTA DO GOVERNO COMO VALORIZAÇÃO SALARIAL

Publicado quarta-feira, 7 de julho de 2010

Assembléia decidiu se manter unida na luta


O SINDGUARDAS-SP tem procurado negociar com o governo, no intuito de avançar nas soluções dos graves problemas pelo quais a Corporação passa.
Dentre todos os problemas o principal são os baixos salários, que tem gerado uma grande quantidade de pedidos de exoneração, que acarreta desânimos e frustrações, culminando com o alto índice de licenças médicas e de profissionais desmotivados, sem qualquer perspectiva.
No movimento de reivindicação a categoria demonstrou a sua insatisfação através de diversas manifestações, culminando com a greve, que é o movimento extremo de demonstração de descontentamento do trabalhador.
Pela greve, foi estabelecida a mesa setorial de negociação permanente como medida para tentarmos avançar na solução dos problemas, e a direção do Sindguardas-SP, de forma responsável participou de das reuniões, discutindo todos os assuntos relativos às nossas necessidades e, um dos compromissos do governo era de elevar o salário para todos os trabalhadores da GCM.
Em 10.05.2010, em reunião com o Secretário de Gestão, João Otaviano, foi-nos apresentada uma planilha com dados relativos ao estudo de concessão salarial que elevaria o salário inicial para R$ 1.161,00, o que nos colocaria dentro da média salarial das guardas da região metropolitana.
O Secretário de Gestão em 01.07.2010, contatou o presidente do SINDGUARDAS-SP, informando Prefeito tinha concordado em encaminhar o que ele tinha apresentado no dia 10.05.2010.
Lamentavelmente, em 06.07.2010, em reunião com o senhor Secretário de Gestão, o governo apresentou apenas de gratificações, que são:
- Gratificação de Comando;
- Gratificação de Motorista e Motociclista;
- Gratificação de desempenho;
- Gratificação de locais de difícil preenchimento;
A direção levou a proposta ao conhecimento da categoria em Assembléia, na sede do SINDGUARDAS-SP, explicou os respectivos projetos e colocou para a categoria apreciar e decidir sobre qual encaminhamento tomar.
A categoria, por unanimidade, entendeu que estes projetos não representam valorização salarial, e que, do ponto de vista da categoria, estabelecer a gratificação de comando sem que os guardas tenham valorização salarial é uma provocação e uma humilhação a todos os trabalhadores da Guarda Civil Metropolitana e que deveríamos retomar as atividades de protesto contra o aviltamento dos salários do profissionais da instituição.
Após a assembléia a direção do Sindguardas-sp, encaminhou oficio à Secretaria de Gestão, informando acerca da decisão da categoria. O secretário de gestão entrou em contato com o presidente do Sindguardas-SP para dizer que o aumento do padrão e do RETP não estavam descartados. O presidente do Sindguardas-SP pediu que o secretário formalizasse então esta posição do governo.
Após esta conversa o governo emitiu o COMUNICADO 81/2010 –SMSU, formalizando esta conversa.
Queremos deixar claro, que, desde o inicio lutamos e lutaremos por valorização salarial e que as gratificações serão bem vindas quando tivermos uma política de valorização que contemple a todos.
Não iremos retroceder, sabemos o que queremos, e o que queremos é:
SALÁRIO DIGNO! SALÁRIO DIGNO! SALÁRIO DIGNO! SALÁRIO DIGNO! 

Fonte: Sindguardas-sp

1 comentários:

Anônimo disse...

Veja um ótimo exemplo de valorização profissional e salarial, será que um dia nós da GCM-SP seremos valorizados pelo poder público.


segunda-feira, 12 de julho de 2010
Advogados Marcham sob o Comando dos Policiais Militares
Começou a revolução.
A Polícia Militar do Estado de Goiás mais uma vez sai à frente das outras co-irmãs no quesito qualidade dos seus colaboradores. Iniciou hoje na sua Academia o curso para Oficiais e Praças com nível superior.

Aqui, nos rincões do Brasil, para ser Praça tem que ter curso superior em qualquer área e, para ser Oficial, é necessário ser bacharel em Direito.

Já no primeiro dia do curso a PM mostrou aos seus novos componentes que aqui o sistema é outro, 1.000 Alunos Soldados de calças jeans e camisetas preta adentraram na Academia marchando e cantando o hino da gloriosa milícia goiana.

Homens e mulheres inteligentes, elegantes em postura e firmes em propósitos, este era o retrato que se via no pátio da APM. Parecia uma formatura e era apenas o ingresso na carreira policial militar.

Debaixo de um sol escaldante alguns cairam como frutas amadurecendo, partia ali o paisano e adentrava o militar em seus corpos jovens. Os Oficiais e Praças presentes sentiam orgulho da sua nova polícia, nunca antes na história da PM Goiana houve turma tão numerosa, recepção tão militar e entusiasmo tão cativante.

45 Alunos Oficiais de terno escuro, Farda de Advogado, marcharam como soldados e brilharam como Oficiais. Seus semblantes eram de alegria pela conquista de uma carreira séria, verdadeira e em tão pouca idade. Seus pais choravam e suas namoradas vislumbraram tempos melhores em suas relações.

No discurso de boas vindas, o Comandante Geral - Cel Carlos Antônio Elias, assumiu junto aos pais desses novos policiais fazer deles homens de honra, assumiu também, face a face com o Governador, entregar a melhor turma de todos os tempos a sociedade goiana.

O Governador salientou em suas palavras que o Curso dos Oficiais terá uma grade curricular superior a 3.000 horas, em 3 anos de curso exclusivo de matérias policiais (todos já são advogados). Disse também que o Curso de Praças vai durar 9 meses, 1.500 horas de treinamento policial.

Foi entregue ainda um enxoval completo para cada novo policial, fardamentos e equipamentos necessários para o serviço administrativo e operacional. Por fim, foi anunciada a compra imediata de 1.045 pistolas .40 para os novos policiais, com cautela permanente enquanto estes estiverem na ativa.

Parabéns aos novos policiais, parabéns ao Comando da Corporação e parabéns ao Governador, é assim que se faz segurança pública, investimento maciço em homens de valor, viaturas em ótimas condições de uso, armamentos e munições de primeira linha e, por fim, remuneração justa àquele que coloca a sua vida na defesa de estranhos.



Major Giovanni

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