Uma pesquisa encomendada pelo Movimento Nossa São Paulo ao Ibope, apresentada nesta terça-feira, revela que 57% dos moradores deixariam a capital paulista caso pudessem. Foram entrevistadas 1.512 pessoas entre os dias 2 e 16 de dezembro do ano passado.
A pesquisa aponta também que a população paulistana está insatisfeita com o bem-estar na cidade. Em uma escala de zero a dez, os paulistanos avaliam a sua qualidade de vida com uma média de 4,8. De acordo com a pesquisa, 87% das pessoas consideram São Paulo um lugar inseguro para se viver.
A pesquisa inclui a avaliação da qualidade dos serviços públicos, o grau de confiança nas instituições, a percepção da população sobre a segurança na cidade e os principais medos dos paulistanos, entre outros.
O percentual de pessoas que afirmaram ter como principal medo na cidade os alagamentos, passou de 6% em 2009 para 28% neste ano. Também aumentaram os medos de: assalto/roubo (57% para 65%); sair à noite (17% para 26%); trânsito (16% para 18%); atropelamentos (7% para 13%); torcidas de futebol (6% para 11%) e dirigir (2% para 5%).
Na avaliação dos serviços de saúde pública, os entrevistados que utilizam o sistema relataram sobre o acesso aos procedimentos mais comuns. O tempo médio para realização de consultas ficou em 65 dias (38% levam de 1 a 3 meses); para exames, ficou em 77 dias (36% levam de 1 a 3 meses) e, para cirurgias e procedimentos mais complexos, 162 dias (21% levam mais de um ano para serem atendidos).
Em relação a 2009, cai significativamente a avaliação das principais instâncias do poder público municipal.
Diminuíram de 46% para 28% os que consideram a atual administração da Prefeitura "ótima/boa". Os que avaliaram como "ruim/péssima" passaram de 12% para 26%. A Câmara Municipal teve queda de 23% para 12% na avaliação "ótima/boa" e aumento de 26% para 50% na avaliação "ruim/péssima". As subprefeituras também registraram piora na avaliação "ótima/boa" (de 40% para 25%) e aumento nas respostas "ruim/péssima" (de 13% para 26%).
Os bombeiros continuam como a instituição mais confiável, na opinião dos entrevistados, com confiança de 94% da população. A Câmara Municipal também permanece em último lugar no ranking - 74% dizem não confiar na instituição.
Já a Igreja e o Governo federal são as instituições que mais contribuem para a qualidade de vida da população, com 17% e 11% das respostas, respectivamente. A Prefeitura ficou em terceiro lugar, com 11%.
A novidade da pesquisa Nossa São Paulo/Ibope neste ano é ainda o grau de satisfação da população sobre os indicadores de bem-estar levantados durante a fase de consulta pública do Irbem (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), realizada entre junho e outubro de 2009. Mais de 36 mil pessoas participaram deste processo e apontaram os itens mais importantes para a qualidade de vida no município.
Em dezembro, o Ibope foi às ruas e perguntou sobre o grau de satisfação da população em 170 itens.
Fonte: http://www.sigampost.com.br/profiles/blogs/ibope-57-deixariam-sp-e-87
A pesquisa aponta também que a população paulistana está insatisfeita com o bem-estar na cidade. Em uma escala de zero a dez, os paulistanos avaliam a sua qualidade de vida com uma média de 4,8. De acordo com a pesquisa, 87% das pessoas consideram São Paulo um lugar inseguro para se viver.
A pesquisa inclui a avaliação da qualidade dos serviços públicos, o grau de confiança nas instituições, a percepção da população sobre a segurança na cidade e os principais medos dos paulistanos, entre outros.
O percentual de pessoas que afirmaram ter como principal medo na cidade os alagamentos, passou de 6% em 2009 para 28% neste ano. Também aumentaram os medos de: assalto/roubo (57% para 65%); sair à noite (17% para 26%); trânsito (16% para 18%); atropelamentos (7% para 13%); torcidas de futebol (6% para 11%) e dirigir (2% para 5%).
Na avaliação dos serviços de saúde pública, os entrevistados que utilizam o sistema relataram sobre o acesso aos procedimentos mais comuns. O tempo médio para realização de consultas ficou em 65 dias (38% levam de 1 a 3 meses); para exames, ficou em 77 dias (36% levam de 1 a 3 meses) e, para cirurgias e procedimentos mais complexos, 162 dias (21% levam mais de um ano para serem atendidos).
Em relação a 2009, cai significativamente a avaliação das principais instâncias do poder público municipal.
Diminuíram de 46% para 28% os que consideram a atual administração da Prefeitura "ótima/boa". Os que avaliaram como "ruim/péssima" passaram de 12% para 26%. A Câmara Municipal teve queda de 23% para 12% na avaliação "ótima/boa" e aumento de 26% para 50% na avaliação "ruim/péssima". As subprefeituras também registraram piora na avaliação "ótima/boa" (de 40% para 25%) e aumento nas respostas "ruim/péssima" (de 13% para 26%).
Os bombeiros continuam como a instituição mais confiável, na opinião dos entrevistados, com confiança de 94% da população. A Câmara Municipal também permanece em último lugar no ranking - 74% dizem não confiar na instituição.
Já a Igreja e o Governo federal são as instituições que mais contribuem para a qualidade de vida da população, com 17% e 11% das respostas, respectivamente. A Prefeitura ficou em terceiro lugar, com 11%.
A novidade da pesquisa Nossa São Paulo/Ibope neste ano é ainda o grau de satisfação da população sobre os indicadores de bem-estar levantados durante a fase de consulta pública do Irbem (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), realizada entre junho e outubro de 2009. Mais de 36 mil pessoas participaram deste processo e apontaram os itens mais importantes para a qualidade de vida no município.
Em dezembro, o Ibope foi às ruas e perguntou sobre o grau de satisfação da população em 170 itens.
Fonte: http://www.sigampost.com.br/profiles/blogs/ibope-57-deixariam-sp-e-87
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